Líder de engajamento junto aos Comitês Olímpicos Nacionais do Comitê Olímpico Internacional (COI), Lenny Abbey é mais uma presença internacional confirmada no II Congresso Olímpico Brasileiro, que acontece nos dias 19 e 20 de março em Salvador. O americano será um dos palestrantes do palco principal do evento e falará sobre a Agenda 2020+5, conjunto de recomendações para a evolução sustentável do Movimento Olímpico nos próximos cinco anos. Lenny substituirá o diretor do COI, James Macleod, que não poderá vir ao Brasil. Com ingressos esgotados, a segunda edição do Congresso Olímpico terá programação com mais de 30 palestrantes internacionais e nacionais, além de vivências, exposições e discussões sobre o futuro do esporte.
“Para o COB é muito importante ter uma palestra com a chancela do Comitê Olímpico Internacional dentro da programação do II Congresso Olímpico Brasileiro. Ainda mais relevante será o tema tratado pelo representante do COI, a Agenda 2020+5, que trata de uma série de temas estritamente alinhados à visão moderna do COB atualmente. Será um dos grandes momentos do congresso e, certamente, o público que esgotou os ingressos aproveitará muito de seu conteúdo”, afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley.
Apesar de americano, Lenny Abbey começou sua carreira no esporte no Brasil, em 2007, quando atuou no Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro. De lá para cá, passou por grandes eventos e instituições esportivas, como os Comitês Organizadores dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, Vancouver 2010, Londres 2012, Rio 2016 e, mais recentemente, Los Angeles 2028.
A Agenda 2020+5 é um documento de recomendações aprovado pelo Comitê Executivo do COI para nortear o esporte olímpico até 2025 e manter o Movimento Olímpico atualizado com as tendências do mundo atual. Dentre os 15 itens que compõem a lista, alguns pilares da Agenda 2020, lançada originalmente pelo presidente do COI, Thomas Bach, no final de 2014, como promover Jogos Olímpicos sustentáveis e proteger atletas limpos, seguem como prioridades.
Entre as principais discussões do documento estão a viabilidade financeira dos Jogos Olímpicos e o interesse dos jovens pelo evento. Neste sentido, um dos pontos destaca o incentivo à prática de esportes eletrônicos (eSports). O COI pretende aproveitar a popularidade deste mercado para promover os Valores Olímpicos, apoiando as Federações Internacionais a criarem formas virtuais e simuladas de seus respectivos esportes. Este movimento é mais uma ação do COI no intuito de atrair um público jovem, algo que foi feito nos últimos anos através da iinclusão de esportes como surfe, skate e escalada ao programa olímpico a partir de Tóquio 2020. Em Paris 2024 haverá ainda o breaking.
Organizado pelo COB, o II Congresso Olímpico Brasileiro terá como tema principal ‘Planejamento, um referencial de futuro para o Esporte Olímpico”.